Eu, Olga, fui a segunda a iniciar as dinamizações individuais, tinha sido o que a sorte me tinha ditado.
O nervosismo era mais que muito, como iria correr, as crianças iriam compreender o que eu pretendia transmitir?
Comecei por introduzir o Quadro das Presenças, decorar as pastas e cabides das crianças e elaboração do Quadro do "Gostei/Não gostei".
Introduzi o Quadro das Presenças com a ajuda de dois fantoches, os quais levaram para o Jardim o Quadro das Presenças e explicaram como funcionava e a sua importância.
Depois cada criança decorou umas cestinhas para serem posteriormente colocadas no Quadro, nas pastas e cabides.
Aquando a explicação do Quadro das Presenças foi ensinada uma canção que será cantada sempre antes das crianças marcarem a sua presença.
Por fim, foi introduzido o Quadro "Gostei/Não Gostei", este serve para ver quais as actividades mais e menos significativas para as crianças, que através do desenho transmitem para o papel o que mais ou menos gostaram de fazer nessa semana.
9 comentários:
Para estagiária finalista a tua criatividade deixa um pouco a desejar...
O quadro das presenças parece-me um pouco básico demais!
Desculpa a franqueza mas é para isso que servem os comentários.
Paciência....
e tu por acaso sabes se a ideia foi minha? por isso antes de dar um comentário sobre algo devias pensar...
Ah! Para a próxima identifica-te.
E se nós começamos por introduzir este quadro das presenças foi por algum motivo, como estagiárias finalistas temos que ter em conta o nível de desenvolvimento das crianças e não a criatividade.
Além disto, o quadro das presenças já não é o mesmo, porque as crianças já estão mais desenvolvidas.
Se te fiz este comentário é porque sei do que falo pois não sou nenhuma novata mas sim alguém que já anda nisto há muitos anos...
sei que temos que ter em conta a idade das crianças e os seus interesses, mas menina onde fica o sentido estético, a educação para a beleza?
A Pestinha!
Não concordo que sejam as estagiárias a carregar o fardo de serem criativas... nem os educadores de infância, já agora!
O quadro das presenças deve evoluir desde o início para o final do ano: de dificuldade e de exigência estética, atéporque deve ser um instrumento decidido pelas crianças para fazer sentido para elas.
Não serve de nada levar um quadro muito "criativo" e esteticamente sofisticado e depois explicá-lo às crianças. Deve ser criada a necessidade do quadro para de seguida as crianças resolverem como querem registar a sua presença. A intervenção do educador surge em termos de estruturar as propostas e de mais tarde propôr alterações no sentido da complexificação.
Neste caso é um bocadinho mais do que opinião... Basta ler as OCEPE e a vasta literatura entretantopublicada sobre os direitos de participação das crianças nas decisões que as respeitam...
Maria
Acho incrivel como num instante se passa para questões absolutamente secundárias e desnecessárias!
Estes blogs surgem da necessidade que temos de partilhar informações e de entrar em contacto com outras estagiárias e educadoras e não de avaliar bregeiramente o trabalho umas das outras.
Tenho a dizer que sou absolutamente a favor das actividades onde as crianças têm um papel mais relevante e activo. O resultado pode "parecer menos estético"... Sinceramente! quando se trabalha com crianças e se acha que aquilo que elas fazem tem um resultado pouco estético, talvez não saiba assim tanto de educação de infância. Eu adoro quando as "nossas crianças" decidem e participam activamente em todas as fases de uma actividade! Elam envolvem-se muito mais no que estam a fazer e quantas vezes nos não verdadeiras lições acerca do seu trabalho! Porque muitas vezes parece-nos que desenharam um emaranhado de traços mas obviamente:
- Ora! Não vês que é a galinha da minha avó?!
E há que lembrar: para conhecer as crianças é necessário ver sob o ponto de vista delas e não simplesmente olhar para elas e tirar meras ilações precipitadas.
Falta de criatividade de um Educador?! Por favor.
Haverá maior criatividade do que, todos os dias, a todo o momento, estando "com as nossas crianças", conseguir arranjar mil e duas formas de as motivar para ter o maior número de experiências e consequentemente de aprendizagens realmente significativas acerca do mundo que as rodeia e de contribuir decisivamente para que um dia se tornem "cidadãos livres, solidários e autónomos"?!
Não importa a actividade em si, se é "básica" ou aparentemente muito estética! Importa sim a forma como ela é desenvolvida, de que modo as crianças participam, e sobretudo que percepção é que elas têm no decorrer e no final.
Parece-me obvio que, de pouco serve estar perante um quadro das presenças extremamente apelativo e as crianças marcarem a sua presença simplesmente por rotina. O importante é que as crianças compreendam realmente o que estão a fazer! E que depois através dele se envolvam as várias àreas de conteúdo, continuamente!
Olga, Marta e Cristiana, continuem o excelente trabalho que estão a desenvolver!!
É certo que o lado pedagógico tem de estar sempre presente, e ele está implicito em todos os objectivos preconizados nas orientações curriculares.
Gostei de saber que o quadro já foi alterado, mas gostava de saber quais as alterações que sofreu...
A Pestinha
veja a post com o titulo "Olha o Polícia..."
Aida a canção é:
De manhã quando acordei
Esfreguei bem os olhinhos
Olhei mas vi ninguém
Vou dormir mais um pouquinho
De repente, a mamã chama
Já são horas de levantar
A Olga lá na escola
Os meninos vai chamar.
Onde está o meu nome, altera-se para o nome que se quiser e onde diz “os meninos vai chamar” chama-se as crianças uma a uma para ir marcar a presença.
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